A POLÍTICA ESTADUAL E FEDERAL
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A POLÍTICA ESTADUAL E FEDERAL
Na República Velha, durante os governos militares, as elites políticas se reorganizaram e se articularam em dois níveis: o regional e o nacional. A instabilidade, que marcou esse período de consolidação da república, também foi conseqüência do processo de construção das máquinas políticas estaduais. Em cada estado, logo após a proclamação, as várias facções tentaram estabelecer o seu poder. Para isso, procuravam alianças ou entravam em conflito com grupos locais, formando partidos.
O governo federal tinha grande influência, apoiando setores das oligarquias estaduais ou estimulando a dissidência. As divisões na política nacional acabavam por definir os rumos dos governos nos estados. Deodoro garantiu o domínio de Francisco Portela no Rio de Janeiro. Floriano Peixoto, por sua vez, derrubou os governadores favoráveis à dissolução do Congresso. Para construir a sua hegemonia, os grupos dominantes procuravam integrar as elites políticas regionais em alianças que acabariam por consagrar o poder de São Paulo e Minas Gerais.
As leis eleitorais favoreceram as máquinas políticas estabelecidas. Ao facilitar o controle das listas de eleitores pelos governadores, beneficiavam a situação: assim aconteceu com a Constituinte. E o voto não era secreto. Tudo isto deixava poucos caminhos para a oposição e cada eleição provocava uma crise e, dessa maneira, o processo não foi pacífico. Envolveu também a luta armada em cada estado e a intervenção militar do governo federal, aumentando a instabilidade do período.
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