A ECONOMIA
O Império levou para o período republicano uma economia marcada pela produção agrário-exportadora, pelo absoluto predomínio do café, pela grande propriedade rural e pela dependência do mercado externo. Esta economia continuava afetada por formas tradicionais de exploração da terra e da mão-de-obra. No entanto, ela já tinha alcançado um certo grau de modernização e se tornado mais complexa, mais diversificada, especialmente com o declínio da escravidão.
Houve desenvolvimento e diversificação das atividades comerciais, financeiras, de transportes, comunicações e serviços, e daquelas voltadas para exportação. Isto contribuiu também para o crescimento do mercado interno e multiplicação das indústrias. A exploração de outros produtos aumentou, como a do cacau e do fumo na Bahia, e da borracha na Amazônia. A pecuária expandiu-se no Mato Grosso e em Minas Gerais.
No amanhecer da República, o Brasil contava com quase dez mil quilômetros de estradas de ferro, que cortavam principalmente o centro-sul do país; com cerca de quinze mil quilômetros de linhas telegráficas; com dois portos equipados e com uma usina elétrica. A produção industrial crescia, voltada para a produção de bens de consumo interno. No final do Império o país já dispunha de mais de seiscentos estabelecimentos industriais nos ramos têxtil, alimentício, químico, madeireiro, metalúrgico e de vestuário e toucador. Estas indústrias empregavam mais de 54 mil operários e representavam mais de sessenta por cento das exportações brasileiras.
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