A ORGANIZAÇÃO MINISTERIAL


Rodrigues Alves foi ministro da Fazenda do governo Floriano Peixoto.
Museu da República.

A ORGANIZAÇÃO MINISTERIAL

Fiel à promessa de governar com economia, o presidente Floriano Peixoto reduziu o ministério de oito para seis pastas. Para a da Marinha foi escolhido o contra-almirante Custódio José de Mello e para a da Guerra, o general José Simeão de Oliveira. Ambos lideraram a conspiração contra Deodoro. Na Fazenda, estava o Conselheiro Francisco de Paula Rodrigues Alves, ex-monarquista, pertencente ao Partido Republicano Paulista. Foram ainda indicados o jurista José Higino Duarte Pereira (Interior e Justiça), Antão Gonçalves de Faria (Agricultura) e Constantino Luis Paleta (Exterior).

As tensões presentes na administração de Floriano se refletiam na composição do Ministério, especialmente quando as eleições se aproximavam. Alguns ministros se demitiram, outros trocaram ou acumularam pastas. Um deles foi o almirante Custódio José de Mello, que se retirou e aderiu à revolução federalista. As interferências do presidente no Ministério da Guerra, na ocasião das revoltas deodoristas, precipitou a demissão do general Simeão; Francisco Antonio de Moura foi nomeado. Serzedelo Corrêa substituiu o titular da pasta da Fazenda e depois deu lugar a Felisbelo Freire.

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