A TRANSIÇÃO PARA OS GOVERNOS CIVIS

A TRANSIÇÃO PARA OS GOVERNOS CIVIS

O apoio do exército e das oligarquias representadas no Partido Republicano Paulista, à derrota dos movimentos armados na Marinha e no Sul, contribuíram para aumentar a popularidade e o poder de Floriano Peixoto. Seus adeptos mais radicais chegaram a pensar em mantê-lo no poder. O adiamento das eleições causava preocupações dentro e fora do país, porém, enquanto se dava a pacificação e a consolidação da República, as oligarquias cafeeiras se organizavam e preparavam a transição para governos civis.

Os principais beneficiados foram os republicanos paulistas. Apoiavam o governo em suas crises, mas insistiam que o processo sucessório seguisse dentro da legalidade. Pressionavam pela convocação das eleições, mas não hostilizavam o presidente. Francisco Glicério, ao mesmo tempo que garantia a maioria no Congresso para os atos do presidente, organizava um novo partido para promover a escolha do seu sucessor. Surgiu assim, a partir das lideranças estaduais, o Partido Republicano Federal, em abril de 1893. Neutralizadas as tendências continuístas, as eleições foram finalmente marcadas para 1 de março de 1894.

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